Queria comentar uma notícia que saiu dos jornais de que o Brasil é o pais que teve o sexto melhor desempenho no grupo dos G-20, o grupo dos 20 países mais desenvolvidos do mundo.
Nosso PIB caiu apenas 0,2%.
A primeira vista este desempenho parece muito bom e a minha intenção não é fazer com que este otimismo e orgulho ,que você está sentindo agora, desapareça. Realmente esse é um bom resultado.
Mas não tão bom assim...
O Brasil ficou em terceiro nos BRICs na frente apenas da Rússia, que caiu 7,9%, e atrás da China e India, que cresceram , respectivamente, 8,7% e 6,1%.
Ou seja, estamos festejando um resultado de -0,2% enquanto a Índia e a China cresceram a taxas superiores a 5%.
Um país que almeja estar na dianteira, puxando o crescimento do resto do mundo, não pode ficar tão para trás.
E porque estamos tão atrás?
Pelas mesma justificativas que nos aflingem a tantos anos. A falta de infra-estrutura que resulta no famoso "Custo Brasil", resultado de uma das mais baixas taxas de Investimento sobre o PIB do mundo!
Um grande problema do Brasil é que os investimentos dependem, na sua grande maioria, do Governo! Isso faz com que tenhamos uma estrutura defasada, ineficiente, e que se atualiza muito devagar.
Temos o péssimo costume de pensar que o governo deveria cuidar de tudo e que ele é a razão de todos os nossos males. É muito comum um brasileiro pensar que o Brasil tem muito potencial para crescer mas o que nos segura é o governo, a culpa é sempre do governo.
Não estou eximindo o governa da culpa ( Não eu não trabalho para o governo nem sou de nenhuma legenda política) apenas estou salientando o fato se que somos muito acomodados e precisamos nos mexer mais.
Vejo que essa mentalidade acomodada está mudando aos poucos de um tempo para cá, mas está muito devagar!
Se quisermos ser primeiro dos BRICs apenas na ordem da sigla estamos indo pelo caminho certo..
Blog destinado a discussões bem amplas sobre fatos ou noticias atuais, eventos do passado e considerações sobre o futuro.
terça-feira, 16 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
Mais volume, porém superávit menor
Como atesta a seguinte notícia do jornal Valor Econômico o Brasil teve um superavit na balança comercial menor do que o do ano passado.
O superavit comercial de 2009 foi de aproximadamente US$ 1,76 bilhões, um resultado 450% maior do que o deste ano, porém o volume de mercadorias negociado foi menor.
Em 2009 tivemos US$ 9,586 bilhões em exportações e US$ 7,825 bilhões em importações, um total de US$ 17,411 bilhões. Ja em 2010 tivemos US$ 12,197 bilhões em exportações e US$ 11,803 bilhões em importações, dando um total de US$ 24 bilhões em transações.
O resultado desse ano se aproximou do nível pré-crise de fevereiro de 2008 que foi de US$ 24,72 bilhões, a diferença é de que naquele ano o resultado positivo foi de US$ 882 milhões.
Esse é mais um sinal de que a economia brasileira está se recuperando e voltando aos eixos. Talvez isso seja um sinal de recuperação do mercado externo, mas é melhor não ser tão otimista, temos que esperar um pouco mais antes de atestar tal coisa.
Na medida em que os dados forem saindo vamos analisando a situação.
Espero que a coisa melhore e de que o pior ja tenha passado..
O superavit comercial de 2009 foi de aproximadamente US$ 1,76 bilhões, um resultado 450% maior do que o deste ano, porém o volume de mercadorias negociado foi menor.
Em 2009 tivemos US$ 9,586 bilhões em exportações e US$ 7,825 bilhões em importações, um total de US$ 17,411 bilhões. Ja em 2010 tivemos US$ 12,197 bilhões em exportações e US$ 11,803 bilhões em importações, dando um total de US$ 24 bilhões em transações.
O resultado desse ano se aproximou do nível pré-crise de fevereiro de 2008 que foi de US$ 24,72 bilhões, a diferença é de que naquele ano o resultado positivo foi de US$ 882 milhões.
Esse é mais um sinal de que a economia brasileira está se recuperando e voltando aos eixos. Talvez isso seja um sinal de recuperação do mercado externo, mas é melhor não ser tão otimista, temos que esperar um pouco mais antes de atestar tal coisa.
Na medida em que os dados forem saindo vamos analisando a situação.
Espero que a coisa melhore e de que o pior ja tenha passado..
domingo, 28 de fevereiro de 2010
PIB Chileno ruiu diante do terremoto
Todos ficaram sabendo do recente terremoto que atingiu o Chile na semana passada, um terremoto de 8,8 graus na escala Richter, a escala vai até 10. Segundo o site do Wikipédia um terremoto desta magnitude é classificado como importante e pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros do epicentro.
Imaginamos os danos pessoais e morais desta tragédia, as familias que foram desmanteladas com a perda de membros ou de sua residência, mas e os danos econômicos?
Segundo uma estimativa de uma consultoria americana os danos que o terremoto causou somam US$ 15 bilhões mais ou menos, isso representa em torno de 10% do PIB chileno!
Dez por cento! É muita coisa. Para se ter uma idéia, traduzindo proporcionalmente a escala para uma economia do tamanho como a do Brasil isso representa a soma de R$ 360 bilhões! Outra forma de perceber o impacto é que essa soma representa o trabalho de 20 milhões de brasileiros durante o ano!
Ou seja, para reparar os danos do terremoto, 20 milhões de brasileiros teriam que trabalhar de graça!
Claro que essas são só "contas de padeiro", mas ja da pra ter uma idéia do tamanho do estrago.
O governo Chileno estava com perspectiva de crescimento do PIB de 4-5% nesse ano, mas depois do terremoto, teve de repensar essa estimativa.
Os dois primeiros trimestres vão ter crescimento contido devido ao terremoto, mas isso será ligeiramente compensado nos 2 últimos quando a atividade produtiva sofrerá um salto.
O que nos resto pensar é..
Como a natureza pode fazer um país que estava no caminho certo e era exemplo mundial, sofrer com crescimento reduzido e economia abatida..
Imaginamos os danos pessoais e morais desta tragédia, as familias que foram desmanteladas com a perda de membros ou de sua residência, mas e os danos econômicos?
Segundo uma estimativa de uma consultoria americana os danos que o terremoto causou somam US$ 15 bilhões mais ou menos, isso representa em torno de 10% do PIB chileno!
Dez por cento! É muita coisa. Para se ter uma idéia, traduzindo proporcionalmente a escala para uma economia do tamanho como a do Brasil isso representa a soma de R$ 360 bilhões! Outra forma de perceber o impacto é que essa soma representa o trabalho de 20 milhões de brasileiros durante o ano!
Ou seja, para reparar os danos do terremoto, 20 milhões de brasileiros teriam que trabalhar de graça!
Claro que essas são só "contas de padeiro", mas ja da pra ter uma idéia do tamanho do estrago.
O governo Chileno estava com perspectiva de crescimento do PIB de 4-5% nesse ano, mas depois do terremoto, teve de repensar essa estimativa.
Os dois primeiros trimestres vão ter crescimento contido devido ao terremoto, mas isso será ligeiramente compensado nos 2 últimos quando a atividade produtiva sofrerá um salto.
O que nos resto pensar é..
Como a natureza pode fazer um país que estava no caminho certo e era exemplo mundial, sofrer com crescimento reduzido e economia abatida..
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
The economist também de olho
Olá pessoal.
Estou voltando depois de algum tempo trazendo uma matéria da revista inglesa The Economist falando justamente sobre a questão China x Taiwan e como as relações chinesas com os EUA estão estremecidas por causa disso.
Vale a pena uma olhada.
Outras 2 matérias interessantes sobre o assunto :
Mais tarde coloco outro post mudando um pouco o assunto hahaha.
domingo, 31 de janeiro de 2010
China x Taiwan, uma longa história.
No post passado divaguei um pouco com as minhas percepções sobre o nosso futuro, mas a questão sobre China x Taiwan ( como bem indicada pelo Caio) podia ser um pouco mais aprofundada.
A história começa na revolução Comunista Chinesa em 1949 quando Mao Tsé Tung tomou o controle da China Continental expulsando o líder nacionalista Chiang Kai-shek que se retirou para Taiwan, levando consigo 2 milhões de refugiados. Sua intenção era preparar uma invasão a partir da ilha e retomar a parte continental.
A partir de então as duas partes tomaram caminhos diferentes, a China seguiu pelo caminho comunista copiado da URSS Stalinista e Taiwan se aproximou dos EUA, acabando por implantar o sistema capitalista na ilha.
Com o fluxo de imigrantes continentais para Taiwan crescendo, ressentimentos surgiram entre os que chegavam e os que la estavam. Chiang implantou uma lei marcial que perseguia e matava os seus oponentes políticos e restringia a liberdade civil, fato comum na época vide ditaduras na América Latina e Ásia, essa lei foi sustentada até 1987, 1 ano antes da morte do filho do ditador.
Quando estourou a Guerra da Coreia em 1950 os EUA, com medo de uma invasão chinesa à Taiwan, posicionou a sua 7ª Frota no estreito que liga o continente e ilha, ação que se tornou a primeira dos em favor de Taiwan.
A partir dos anos 60 Taiwan mudou o foco de sua politica externa buscando não a conquista do continente mas a sua independência dele. O problema era que os EUA e o mundo ocidental estavam começando a reatar os laços com a China, o Ocidente queria conter o avanço soviético e a China rompeu com a URSS após a morte de Stálin, buscando o seu próprio caminho comunista, e essa questão era critica para o frágil relacionamento que se estava erigindo. Por essa razão em 1971 a ONU mudou o seu apoio de Taipe para Beijing, deixando a questão de Taiwan mal-resolvida. Em 1979 os EUA reconheceram a Republica Popular da China e retiraram, oficialmente, a proteção militar com a ilha. No entanto, alguns meses depois, o congresso americano reatou alguns laços econômicos com Taiwan, que incluíam a venda de armas para a ilha, por exemplo.
Movimentos democráticos começaram na ilha em 1979 mas somente em 1996 Taiwan pode contar com um presidente eleito por voto popular. Antes disso, Chiang Ching-kuo, o filho e sucessor do ditador, escolheu Lee Teng-hui, um taiwanês nativo, tecnocrata educado nos EUA, como vice-presidente em 1984. Após a morte do Chiang mais novo, Lee assume como primeiro presidente nativo. Após assumir ele buscou uma reaproximação com os EUA.
Taiwan é um dos Tigres Asiáticos, países com um desenvolvimento muito acelerado com uma economia baseada nas exportações, e em meados da década de 80 já era uma dos países mais industrializados da Ásia e uma força econômica a se considerar.
Apesar de manter um governo e sistema econômico diferentes a China ainda considerava Taiwan como uma província rebelde e que deveria ser retomada.
Com as eleições de 1996 se aproximando em Taipe a China realizou uma série de testes de mísseis o que foi considerado uma tentativa de influenciar no resultado das eleições por uma mostra de força.
Os EUA então enviaram o que foi considerado a maior mostra de força naval desde guerra do Vietnã para a região e o presidente Clinton mandou caças patrulharem todo o espaço de Taiwan para garantir a segurança das eleições.
Por fim não tivemos problemas nas eleições por conta da interferência dos Estados Unidos e Lee foi reeleito por voto popular.
Outro incidente ocorreu em 1997 quando a Grã-Bretanha preparou a devolução do controle de Hong-Kong a China e Taiwan colocou uma frota de navios de guerra no estreito para informar que ela não seguiria o mesmo caminho de Hong-Kong. Naquele ano os EUA enviaram jatos para a ilha e o partido pro-independência ganhou as eleições municipais naquele ano.
Em 1999 o presidente Lee anunciou que as relação entre os países seriam tratadas "de estado para estado" o que enfureceu Beijing. Taiwan depois reconsiderou a posição mas as duas partes ficaram um bom tempo sem se falar.
Hoje a situação é a seguinte:
A China considera Taiwan uma província rebelde e caso ela concorde com a anexação pacífica ela concederá ao povo de Taipe autonomia política e econômica mas caso ela decida continuar com a vontade de independência política ameaça invadir e anexar a região militarmente como ocorreu com o Tibet nos anos 50.
O Kuoumintag, partido que está no poder atualmente na ilha diz aceitar uma reaproximação com a China, principalmente nas áreas econômicas e culturais mas diz que só desistirá da independência e aceitará a anexação se a China tiver um governo democrático elegido por voto popular.
Vale lembrar que a China é uma nação com domínio da tecnologia da nuclear e tem o poder de destruir satélites na órbita terrestre ( possibilidade antes só conquistada por EUA e Rússia) o que pode levar o conflito até a órbita terrestre.
Recentemente os EUA trocam farpas com a China tanto por questões econômicas, de abertura de mercados e concorrência chinesa desleal, como por questões ideológicas, como censura da Internet chinesa, tendo o Google e algumas outras empresas americanas sido alvo de terrorismo cibernético vindos da China.
Agora voltamos ao ponto do post anterior em que comentei a venda de armas dos EUA à Taiwan o que irritou muito a China.
Alguns dados interessantes sobre os países
China:
População: Quase 1,4 bi
Nome oficial: República Popular da China
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$6,991 trilhões (3º)
- Per capita US$5.300 (99º)
Taiwan:
População: Quase 24 milhões
Nome oficial: República da China
PIB (base PPC) Estimativa de 2008
- Total US$695,388 bilhões USD (19º)
- Per capita US$31.892 USD (26º)
Espero ter esclarecido algumas das duvidas principais.
Qualquer coisa sobre ou assunto ou sugestão para post podem comentar!
sábado, 30 de janeiro de 2010
Para onde estamos indo?
Em minhas leituras de férias me deparei com o livro "Capitalismo Global" de Jerry A. Frieden ( não sei se alguém conhece ou tem alguma crítica, mas o autor parece ser bom) e comecei a divagar sobre algumas coisas...
Primeiro acho que cabe aqui uma introdução sobre o que se trata o livro.
Ele nos traz a histórica económica e política do século XX, na verdade ele começa nas décadas finais do século XIX e acaba no começo do século XX1 (lógico, até porque não daria para ele ir muito mais para frente). Ele nos diz que a história económica pode ser dividida em algumas fases principais, vou resumi-las e se esquecer alguma coisa alguém pode me corrigir:
A era de ouro que vai até o ano de 1914: padrão-ouro no seu auge, abertura económica sem precedentes e uma globalização que só voltaria a ser vista no final do século.
O período de 1914-1939: Primeira guerra mundial que traz o colapso do padrão ouro e leva o mundo a levantar barreiras e se fechar num nacionalismo sem precedentes, grande depressão de 1928-1933 e o levante fascista na Europa, nascimento da URSS.
1939-1973: Com os esforços da segunda guerra o EUA ficam em uma posição de hegemonia perante o mundo ocidental e assumem o seu posto como lideres da nova era. inicio do sistema Bretton Woods, nacionalismo e levante da ditadura na AL junto com o desenvolvimento de algumas economias comunistas. Divisão comunista entre a China e a URSS. Crise do petróleo de 1973 e o fim do sistema Bretton Woods.
1973-2000 Globalização: O mundo entra numa espiral globalizante após as crises da década de 70 e a estagnação da década de 80, abertura económica sofre algumas ameaças devido a pressões proteccionistas em alguns países centrais como os EUA, além do acirramento da competição global e a formação de blocos económicos. Fim da URSS. Tendência de retomada da abertura comercial, formação da OMC e esperança de que a social democracia encontre o equilíbrio entre bem estar económico e social.
O livro é muito bom e nos fornece uma visão bem ampla do que aconteceu no mundo mas me deixa uma duvida...
No começo do século passado tivemos um euforia de que o mundo globalizado era a maior conquista humano, os avanços tecnológicos prometiam a resolução de muitos problemas da época e aconteciam em uma escala sem precedentes. Todos acreditavam que a humanidade finalmente encontrou o seu rumo e estaria livre de guerras generalizadas já que a economia de vários países estava integrada de tal forma que um conflito era impossível.
A descrição do ambiente da época me faz lembrar o que estamos vivendo agora. O mundo está ciente de que atingimos um nível de integração nunca antes visto e que estamos nos aproximando cada vez mais da paz mundial. A tecnologia galopa num ritmo frenético e somos invadidos por inovações a todo o momento.
Mas não preciso lembrar o que aconteceu século passado. 2 guerras apocalípticas solaparam o sentimento eufórico do começo do século. Será que trilharemos o mesmo caminho?
Não sei..
Para falar a verdade acho que existe sim o risco de uma guerra generalizada pelo munod inteiro mas ele é certamente menor do que naquela época. A Europa estava tão dividida e contava com rixas mal resolvidas de forma com que a explosão do conflito ( Primeira Guerra ) foi vista com bons olhos por algumas pessoas.
Hoje a Europa está mais calma, pelo menos a parte ocidental. O meu medo é a China. Sim a China! Está crescendo muito rápido e logo vai querer participação politica na altura de seu peso económico. Guardadas as devidas proporções me lembra a Alemanha do começo do século. ela surpreendeu o mundo ao atingir níveis de produção mais altos que a Grã-Bretanha ( Potencia hegemónica da época) e se lançou a conquistar a influencia que lhe era de direito.
Hoje a China pode trilhar o mesmo caminho. Me preocupa o caso de Taiwan, que se considera independente mas a China não concorda, e os EUA estão a ponto de fechar um acordo vendendo mais de US$6 bilhões em armas para Taiwan.
Será que estamos vendo o inicio de uma escalada de hostilidades?
Eu espero que não. Aliás acho que existe a possibilidade, mas ela é remota, pelo menos por enquanto.
O que vocês acham? Comentem por favor.
Primeiro acho que cabe aqui uma introdução sobre o que se trata o livro.
Ele nos traz a histórica económica e política do século XX, na verdade ele começa nas décadas finais do século XIX e acaba no começo do século XX1 (lógico, até porque não daria para ele ir muito mais para frente). Ele nos diz que a história económica pode ser dividida em algumas fases principais, vou resumi-las e se esquecer alguma coisa alguém pode me corrigir:
A era de ouro que vai até o ano de 1914: padrão-ouro no seu auge, abertura económica sem precedentes e uma globalização que só voltaria a ser vista no final do século.
O período de 1914-1939: Primeira guerra mundial que traz o colapso do padrão ouro e leva o mundo a levantar barreiras e se fechar num nacionalismo sem precedentes, grande depressão de 1928-1933 e o levante fascista na Europa, nascimento da URSS.
1939-1973: Com os esforços da segunda guerra o EUA ficam em uma posição de hegemonia perante o mundo ocidental e assumem o seu posto como lideres da nova era. inicio do sistema Bretton Woods, nacionalismo e levante da ditadura na AL junto com o desenvolvimento de algumas economias comunistas. Divisão comunista entre a China e a URSS. Crise do petróleo de 1973 e o fim do sistema Bretton Woods.
1973-2000 Globalização: O mundo entra numa espiral globalizante após as crises da década de 70 e a estagnação da década de 80, abertura económica sofre algumas ameaças devido a pressões proteccionistas em alguns países centrais como os EUA, além do acirramento da competição global e a formação de blocos económicos. Fim da URSS. Tendência de retomada da abertura comercial, formação da OMC e esperança de que a social democracia encontre o equilíbrio entre bem estar económico e social.
O livro é muito bom e nos fornece uma visão bem ampla do que aconteceu no mundo mas me deixa uma duvida...
No começo do século passado tivemos um euforia de que o mundo globalizado era a maior conquista humano, os avanços tecnológicos prometiam a resolução de muitos problemas da época e aconteciam em uma escala sem precedentes. Todos acreditavam que a humanidade finalmente encontrou o seu rumo e estaria livre de guerras generalizadas já que a economia de vários países estava integrada de tal forma que um conflito era impossível.
A descrição do ambiente da época me faz lembrar o que estamos vivendo agora. O mundo está ciente de que atingimos um nível de integração nunca antes visto e que estamos nos aproximando cada vez mais da paz mundial. A tecnologia galopa num ritmo frenético e somos invadidos por inovações a todo o momento.
Mas não preciso lembrar o que aconteceu século passado. 2 guerras apocalípticas solaparam o sentimento eufórico do começo do século. Será que trilharemos o mesmo caminho?
Não sei..
Para falar a verdade acho que existe sim o risco de uma guerra generalizada pelo munod inteiro mas ele é certamente menor do que naquela época. A Europa estava tão dividida e contava com rixas mal resolvidas de forma com que a explosão do conflito ( Primeira Guerra ) foi vista com bons olhos por algumas pessoas.
Hoje a Europa está mais calma, pelo menos a parte ocidental. O meu medo é a China. Sim a China! Está crescendo muito rápido e logo vai querer participação politica na altura de seu peso económico. Guardadas as devidas proporções me lembra a Alemanha do começo do século. ela surpreendeu o mundo ao atingir níveis de produção mais altos que a Grã-Bretanha ( Potencia hegemónica da época) e se lançou a conquistar a influencia que lhe era de direito.
Hoje a China pode trilhar o mesmo caminho. Me preocupa o caso de Taiwan, que se considera independente mas a China não concorda, e os EUA estão a ponto de fechar um acordo vendendo mais de US$6 bilhões em armas para Taiwan.
Será que estamos vendo o inicio de uma escalada de hostilidades?
Eu espero que não. Aliás acho que existe a possibilidade, mas ela é remota, pelo menos por enquanto.
O que vocês acham? Comentem por favor.
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Vou começar a postar aqui regularmente, melhor dizendo, tatarei postar aqui regularmente, trazendo algumas considerações sobre notícias, acontecimentos ou qualquer outra baboseira que eu queira falar.
Espero que alguém ache isso interessante e comente para eu poder saber se o que eu penso faz sentido ou, o que acho mais provável, são só besteiras.
Post completamente inútil só para ter um começo, prometo que os proximos serão melhores.
Espero que alguém ache isso interessante e comente para eu poder saber se o que eu penso faz sentido ou, o que acho mais provável, são só besteiras.
Post completamente inútil só para ter um começo, prometo que os proximos serão melhores.
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